1) Introdução
Vários leitores já me fizeram perguntas sobre regulagem e nivelamento de toca-discos e por isso, depois de muita pesquisa e levantamento de informações em sites e com alguns colecionadores do Clube do Vinil e Toca-Discos de Curitiba, resolvi fazer essa página dando dicas de como cuidar do seu toca discos para que ele funcione da melhor maneira possível. Mas como a página ficou bem extensa, resolvi dividir o conteúdo em partes para facilitar o acesso e melhorar a dinâmica de leitura.
Na primeira parte, mostrarei quais os componentes de sistema de áudio analógico e darei algumas dicas de como fazer as ligações do toca-discos, pré-amplificador, amplificador ou receiver e caixas de som.
Lembro que os métodos são apenas sugestões, você pode conferir métodos diferentes em outros sites. Assim, a escolha por esses métodos seguem por sua responsabilidade. O blog não se responsabiliza por qualquer dano material ou físico ocasionado pela aplicação incorreta das instruções e procedimentos.
É importante salientar também que não sou audiófilo, nem engenheiro de som, por isso o que você vai encontrar aqui é um resumo do que eu encontrei na web e conversei com colecionadores e vendedores de vinil, além é claro, da minha própria experiência.
Esta página está em constante atualização, por isso se você tiver dúvidas ou sugestões, mande um email ou deixe um comentário.
Vários leitores já me fizeram perguntas sobre regulagem e nivelamento de toca-discos e por isso, depois de muita pesquisa e levantamento de informações em sites e com alguns colecionadores do Clube do Vinil e Toca-Discos de Curitiba, resolvi fazer essa página dando dicas de como cuidar do seu toca discos para que ele funcione da melhor maneira possível. Mas como a página ficou bem extensa, resolvi dividir o conteúdo em partes para facilitar o acesso e melhorar a dinâmica de leitura.
Na primeira parte, mostrarei quais os componentes de sistema de áudio analógico e darei algumas dicas de como fazer as ligações do toca-discos, pré-amplificador, amplificador ou receiver e caixas de som.
Lembro que os métodos são apenas sugestões, você pode conferir métodos diferentes em outros sites. Assim, a escolha por esses métodos seguem por sua responsabilidade. O blog não se responsabiliza por qualquer dano material ou físico ocasionado pela aplicação incorreta das instruções e procedimentos.
É importante salientar também que não sou audiófilo, nem engenheiro de som, por isso o que você vai encontrar aqui é um resumo do que eu encontrei na web e conversei com colecionadores e vendedores de vinil, além é claro, da minha própria experiência.
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2) Componentes de sistema de áudio analógico
O sistema de áudio analógico é formado por variedade de aparelhos e plataformas, por isso vamos tratar nesse página somente de um sistema simples de áudio analógico.
Os componentes de um sistema simples são:
2.1) Toca-discos
O toca-discos, radiola ou vitrola é um aparelho eletrônico consiste de uma base que acomoda o prato circular, que gira no sentido horário acionado por um motor elétrico, com um pino central onde se deposita ou encaixa o vinil. À direita do prato, existe um braço pivotante contendo, na extremidade, uma cápsula fonocaptora e agulha para se fazer a leitura dos micro-sulcos do vinil. Para se ouvir o disco, desde o início, a agulha é colocada na borda externa do vinil. As velocidades de rotação do prato podem ser de 16, 33 e 1/3, 45 ou 78 rpm, dependendo do modelo do toca-discos e do vinil que será tocado.
No auge do vinil vários fabricantes colocaram no mercado muitos modelos de toca-discos, alguns bem simples sem recursos e outros muito sofisticados, com variados recursos para audição de alta fidelidade, tais como ajuste fino da velocidade por meio de marcação estroboscópica, braços precisos, leves, com vários ajustes e equipados com cápsulas de excelente qualidade.
Um item muito importante do toca-discos é a cápsula fonocaptora e a agulha. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas elípticas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior.
2.1.1) Base do toca-discos
A função da base do toca-discos é servir de sustentação para os demais elementos. Geralmente possui uma tampa acrílica basculante para proteção contra poeira e pés anti-ressonantes (mais adiante trataremos das vibrações externas). A base geralmente é fabricada em madeira revestida ou pintada, mas utilizam-se diversos materiais, tais como plástico, vidro e acrílico. Ela deve ser perfeitamente plana e nivelada, para não afetar a correta leitura do disco (veremos também algo sobre nivelamento do toca-discos).
O tipo de montagem da base pode ser inteiriça ou sobre uma segunda base chamada de plinth, que a separa da primeira. Essa separação algumas vezes é feita através de molas que têm a função de absorver vibrações que podem ser transmitidas à base de sustentação para evitar um efeito conhecido como realimentação acústica. Os toca-discos profissionais utilizados por audiófilos possuem bases maciças além de um suporte com suspensão a vácuo, para deixar o som ainda mais perfeito, mas não entraremos nesse mérito, afinal estamos falando de um sistema simples de som.
2.1.2) Prato e motor
O prato tem a função de acomodar e girar o disco de vinil no sentido horário e na rotação em que foi gravado, para que o conjunto braço/cápsula/agulha possa trilhá-lo e ler as informações sonoras nele armazenadas. Aparentemente é algo simples de ser feito, mas o tipo de tração utilizado é muito importante para que a rotação seja correta e constante, além do que esse mecanismo deve ser o mais silencioso possível, pois a cápsula capta não só as vibrações dos sulcos do vinil, como também as vibrações do conjunto prato e motor.
Tipos de tração
Existem três sistemas de tração que fazem o prato girar: por polia, correia ou acionamento direto.
Polia (Idler-wheel)
O sistema de polia consiste basicamente de uma polia de borracha ligada ao eixo do motor, que em contato com o prato o faz girar. É um sistema barato mas que pode ocasionar ruídos perceptíveis na audição (rumble). Desse modo é muito utilizado em toca discos mais simples e baratos ou nos mais antigos. No entanto, há aparelhos cuja construção reduz muito esse ruído, como os Garrard 401, muito usados profissionalmente a partir do final da década de 1960. Atualmente um aparelho de referência que usa esse sistema é o Garrard 501.
Correia (Belt-drive)
Utiliza uma correia de borracha que abraça o eixo do motor e o prato. É um sistema normalmente muito silencioso, preferido por muitos audiófilos em toca-discos High End, especialmente pelo fato de este sistema de tração transmitir menos emissões eletromagnéticas que possam ser captadas pela cápsula fonocaptora.
Tração Direta (Direct-drive)
Nesse caso o próprio eixo do motor é o eixo do prato. É considerado o melhor de todos pelos DJs, devido ao alto torque que esse sistema proporciona, porém é o mais caro e o mais difícil de ser construído, pois utiliza motor mais elaborado e circuitos eletrônicos para regular a rotação do prato. Algumas cápsulas fonocaptoras podem eventualmente captar algum ruído (conhecido como "hum", normalmente de 50Hz ou 60Hz) proveniente das emissões eletromagnéticas desse sistema.
2.1.4) Estroboscópio
O sistema estroboscópico é um indicador por meio do qual o prato, na correta rotação, é mostrado aparentemente estacionário, quando iluminado por uma luz em certa frequência, 50 ou 60 hertz. Isso é possível através de uma faixa de pontos ou marcações em torno de suas bordas ou sobre os mesmos, iluminada por uma lâmpada néon ou um led que emite luz através de pulsos controlados por um circuito especial. Quando a velocidade do prato estiver ajustada corretamente em 33 e 1/3, por exemplo, os pontos parecem estacionados.
Este dispositivo tem função técnica pois auxilia na calibragem da velocidade do prato em relação ao controle de velocidade “Pitch Control” em três diferentes velocidades, através do uso do Pitch Control (controle de velocidade) e da padronagem de pequenos círculos / bolinhas (pattern). Além disso, ajuda também o DJ a saber se o prato está girando ou não – algo às vezes difícil de notar. Ao girar o prato, a padronagem de pequenos círculos prata em 4 linhas em sua lateral gera a impressão de que está se movimentado, devido ao estroboscópio. Para entender, com o prato girando / motor ligado, utilizando o controle de velocidade, diminua a rotação do prato até a primeira linha de cima para baixo aparentar estar parada. Quando isso ocorrer o prato estará girando 6% mais rápido; no caso da segunda linha 3.3% mais rápido; na terceira linha com as bolinhas maiores, estarão girando na velocidade exata definida em um dos botões de seleção da rpm, ou seja, 33 ou 45 giros / rotações por minuto, e por fim, na última linha, 3.3% mais lenta.
2.1.5) Braço
A função do braço é servir de suporte para que a cápsula fonocaptora e sua agulha trilhem os micro-sulcos do disco. No braço dos toca-discos ficam, entre outros, o sistema de lift, os ajustes de anti-skating, contra-peso da agulha e o braço (headshell) e a cáspula (shell), que serve de suporte e ajuste para a agulha. O braço também é muito importante, pois ajuda a conduzir corretamente a cápsula em seu trajeto pelo sulco. Existem braços automáticos que descem automaticamente no início dos discos e voltam a sua posição de repouso ao término do mesmo. Braços manuais devem ser inseridos e retirados manualmente do disco.
Tipos de braços
Braço equilibrado dinamicamente: tipo de braço onde as massas são equilibradas com uma força de rastreio aplicada por uma mola.
Braço equilibrado estaticamente: as massas são inicialmente equilibradas, para o posterior reequilíbrio, com um peso determinado, por meio de uma massa concêntrica ao braço.
Braço tangencial (radial tonearm): este tipo de braço trilha o disco de vinil tangencialmente, para que não haja erro de rastreio.
Sistemas de regulagens dos braços
Sistema de lift é uma alavanca com sistema de amortecimento viscoso que permite subir e abaixar o braço suavemente no disco, evitando danos ao disco e agulha.
2.1.6) Cápsula fonocaptora (Shell) e agulha
A cápsula fonocaptora ou fonográfica e sua agulha, instalada na ponta do braço do toca-discos, tem a função de extrair as informações sonoras gravadas nos discos de vinil. Trata-se de um transdutor eletromecânico miniatura que converte a energia mecânica (produzida pela fricção da agulha percorrendo os micro-sulcos sinuosos impressos na superfície dos discos de vinil) em energia elétrica que depois é amplificada e finalmente convertida em energia sonora pelos alto-falantes (transdutor eletroacústico) das caixas acústicas. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior. A qualidade da informação que produz é fator determinante para que os outros aparelhos de som reproduzam da melhor forma possível o som gravado no LP.
Tipos de cápsulas
Cápsula cerâmica: modelo mais simples de cápsula, onde a captação de cada canal é realizada por uma pequena lâmina piezoelétrica (cerâmica). Geralmente tem uma faixa de frequência de resposta mais limitada (100 Hz - 10 kHz). Oferece tensão de saída relativamente alta, entre 100 mV e 250 mV ou até mais.
Cápsula magnética ou de relutância variável (induced magnet): o ímã e a bobina são fixos num suporte. As vibrações são transmitidas a uma pequena lâmina que, ao vibrar, corta as linhas do campo magnético do ímã variando a indução sobre a bobina, acarretando a circulação de uma corrente e o sinal de áudio. A tensão de saída dessas cápsulas geralmente fica entre 2,5mV e 7mV.
Cápsula magnetodinâmica (moving magnet): o ímã é móvel e a bobina é fixa. Os movimentos, a partir das vibrações captadas pela agulha ao percorrer o micro-sulco do vinil, são transmitidas ao ímã, que movimentando-se, faz variar a indução de seu campo magnético sobre a bobina, criando uma corrente elétrica através desta e originando o sinal de áudio. Fornece tensão de saída similar às de Relutância Variável, ou seja, entre 2,5mV e 7mV.
Cápsula Dinâmica (moving coil): O ímã é fixo e a bobina é móvel. A bobina, movimentando-se dentro do campo magnético do imã, provoca a circulação de uma corrente elétrica através da bobina, originando o sinal de áudio. Aqui a tensão de saída fica entre 0,4mV e 2mV. Há cápsulas do tipo MC chamadas de “high output” ou “high energy”, em que a tensão de saída é algo entre 1,5mV e 2,5mV, mas além de raras são relativamente pesadas já que esse acréscimo na tensão de saída é obtido através do aumento do tamanho das bobinas.
As três últimas cápsulas, magnéticas, reproduzem muito bem frequências entre 20Hz e 20.000Hz, e há as que chegam a reproduzir com qualidade as frequências entre 5Hz e 50.000Hz.
2.1.7) Agulha
As agulhas dos toca-discos são feitas de um material bem duro, como a safira ou diamante e recebem um tratamento para que sua superfície fique extremamente lisa. No caso de discos estéreo, as laterais da agulha apóiam-se nas laterais do sulco. Quando a agulha fica gasta, ela adquire faces pontiagudas que destroem facilmente os sulcos do disco e precisam ser substituídas.
Além de lisa, a agulha é muito leve e pequena. Ela é montada no cantilever, uma pequena e leve haste metálica presa a um suporte de borracha bem macia. Esse mecanismo permite que a agulha percorra a trilha do sulco sem danificá-lo.
Tipos de agulhas
Cápsula cerâmica ou cristal
Para cápsulas de cerâmica ou cristal as agulhas podem ser de ponta de safira ou de diamante, mas ambas são de polimento cônico.
Cápsula magnética
Para as cápsulas magnéticas todas as agulhas são de diamante e se diferenciam pelo tipo de polimento.
Agulha cônica ou esférica
Agulha fonocaptora de secção transversal circular. Esse tipo de agulha é mais barato e fácil de fabricar. O diamante é fixo a uma haste de aço sem a necessidade de moldar precisamente o diamante. O pino de aço então é encaixado e colado no cantilever.
Agulha elíptica ou bi-radial
Agulha fonocaptora de seção transversal semelhante a uma elipse que emprega dois raios de circunferência diferentes.
Agulhas hiperelíptica ou "line-contact"
Existem ainda vários outros tipos de agulhas especiais, feitas com o objetivo de enfatizar certas características de captação das paredes dos sulcos dos discos, como as agulhas line-contact padrão, stereohedron, shibata, SAS, MicroRidge entre outras.
2.1.8) Controle de velocidade (Pitch Control)
A função deste controle é permitir que os DJs sincronizem duas músicas relativamente próximas, quanto a velocidade. Nos toca-discos o “pitch” control acelera / desacelera a rotação do motor, o que faz a música tocar mais rápida ou mais devagar. O controle de velocidade permite ao DJ sincronizar duas músicas que tenham velocidades próximas, mas não iguais.
2.2) Pré-amplificador
Um pré-amplificador (pré-amp) ou amplificador de controle, é um amplificador eletrônico que prepara um sinal eletrônico para uma posterior amplificação ou processamento. O circuito do pré-amplificador pode ou não ser alojado separadamente do dispositivo para o qual um sinal está sendo preparado.
Em geral, a função de um pré-amplificador é amplificar um sinal de baixo nível para um sinal de nível de linha. Uma lista de fontes de sinal de baixo nível comuns incluiriam um captador, microfone, toca-discos ou outros transdutores. A equalização e o controle de tom também pode ser aplicado.
Em um sistema de áudio simples, o termo 'pré-amplificador' às vezes pode ser usado para descrever o equipamento que se limita a comutar entre fontes de nível de linha diferentes e aplicar um controle de volume, de modo que nenhuma amplificação real possa ser envolvida. Em um sistema de áudio, o segundo amplificador normalmente é um amplificador de potência (power amp). O pré-amplificador fornece ganho de tensão (por exemplo, de 10 milivolts à 1 volt) mas não ganho significante de corrente. O amplificador de potência fornece a maior corrente necessária para alimentar os autofalantes.
Muitos equipamentos de som mais recentes não possuem a conexão específica para toca-discos de vinil com cápsula magnética (entrada phono).Se você quer ligar um toca-discos ao seu aparelho de som mais recente notará que este não possui a entrada phono. Dessa forma, você terá que conectar o toca-discos a um "pré-amplificador de phono" antes de ligá-lo à entrada auxilixar do seu receiver, home-theater, amplificador, mini-system ou a placa de som do computador.
Encontramos a venda 3 modelos de Pré-Amplificadores para toca-discos, com preços variando entre R$ 85,00 e R$ 120,00 - todos os aparelhos são de fabricação nacional. São eles: "E. R. Pires", "Belltech" e "WLM". Obviamente existem outros modelos com qualidade melhor, mas os preços não muito convidativos e, para o sistema simples, não há necessidade de ser algo tão caro.
2.2.1) Pré amplificador dedicado
Aparelho que faz a conversão do sinal a analógico para o sinal de linha e é usado para ligar o toca-discos com saída phono em amplificador de potência com entrada line.
O termo "dedicado" é usado para designar um aparelho que realiza um função específica e isolada bem como usa uma fonte de energia separada.
2.2.1) Tipo de pré-amplificadores
Equalizador é um aparelho de som empregado para se fazer a equalização paramétrica, isto é, alterar parâmetros que por sua vez alteram a curva de resposta em frequência em kHz (quilohertz) do sinal de áudio. Quanto menor a frequência em Hertz mais grave será som e, quanto maior a frequência, mais agudo. Um equalizador possui diversas faixas de equalização, isto é, controles de intensidade (amplitude) do sinal para as diversas frequências que o aparelho comportar. Normalmente os aparelhos possuem 10 faixas (uma faixa para cada oitava) ou 30 faixas (uma para cada terço de oitava). É um item muito importante dos aparelhos de som, pois sem ele não se pode corrigir certas falhas da frequência principalmente referentes aos graves e agudos.
Em aparelhos de som comuns, é utilizado para equalizar o som de acordo com a preferência do ouvinte no momento da execução. Neste caso, geralmente apresenta algumas predefinições para cada estilo musical como rock, pop, hall, música clássica, etc.
2.3.1) Frequências
Num equalizador de 10 faixas temos por canal:
Faixa de 16kHz: Agudos super delicados.
Faixa de 8 kHz: Agudos comuns.
Faixa de 4 kHz: Os agudos estridentes "ardidos".
Faixa de 2 kHz: Médios.
Faixa de 1 kHz: Médios.
Faixa de 500Hz: Médio-graves. (Mais "ocos").
Faixa de 250Hz: Médio-graves. (Menos "ocos").
Faixa de 125Hz: Graves normais.
Faixa de 64Hz: Sub graves.
Faixa de 32Hz: Extremos sub graves.
2.3.2) Factor Q
A equalização ocorre como um aumento ou diminuição da amplitude de um sinal em uma dada frequência. No entanto, as frequências vizinhas também são aumentadas ou diminuídas em menor intensidade para que não haja uma transição brusca entre o sinal não equalizado e a frequência alterada. À largura da distribuição nas frequências vizinhas é chamado de factor Q, ou factor de qualidade. Amplificadores que possuam tal controle permitem que se regule se a alteração será agressiva (Q alto, pouca distribuição nas frequências vizinhas, criando um pico ou vale acentuado na resposta em frequência) ou se será suave (Q baixo, alta distribuição nas frequências vizinhas, cria um pico ou vale diluído na resposta em frequência).
2.4) Amplificadores de potência ou integrados
Receptores de áudio ou de vídeo-receptores são um dos muitos componentes da eletrônica de consumo tipicamente encontrados dentro de um sistema comum de áudio analógico. O seu principal objetivo é o de amplificar um som de uma das múltiplas fontes de áudio. O receptor inicialmente previsto inclui um sintonizador e um amplificador de potência (em alguns aparelhos o pré-amplificador já está embutido do receiver).
Existem vários padrões para a classificação e potência de saída de receptores. Diferentes países têm diferentes regras sobre a forma como os fabricantes especificam as saídas.
2.4.1) Amplificador de potência dedicado
O amplificador de potência ou power amplifier é o aparelho que recebe o sinal de linha e transmite para as caixas acústicas.
No caso dos toca-discos, para usar um amplificador de potência dedicado o sistema deve possuir necessariamente um pré-amplificador dedicado.
Muitos chamam de "amplificador" o aparelho que na verdade possui também a pré-amplificação, esse tipo de aparelho chamamos de integrado.
2.4.2) Integrado
Chama-se integrado o aparelho possui o pré-amplificador e o amplificador integrados no mesmo aparelho.
2.4.3) Receiver
Receiver é o aparelho que, além da pré amplificação e da amplificação, possui um tuner (rádio). Por sua vez os receivers são divididos em dois tipos: os receivers estéreo e os multicanais (home-theaters).
2.5) Caixas acústicas
Caixa acústica ou caixa de som é uma caixa construída em volta de um alto-falante para melhorar sua reprodução sonora. Geralmente a caixa é construída em madeira ou plástico com uma abertura para se instalar o(s) alto-falante(s).
A finalidade desse aparato é impedir que se misturem as ondas sonoras dianteiras e traseiras emitidas pelos alto-falantes, o que causa interferência destrutiva e anula o som. No entanto, também são usadas para melhorar a acústica da reprodução sonora tanto em resposta em freqüência quanto em tempo de resposta.
As caixas acústicas normalmente possuem mais de um alto-falante no intuito de cobrir melhor todas as faixas de freqüências audíveis (em torno de 20 Hz a 20kHz para seres humanos). As unidades pequenas são chamadas de tweeters e são responsáveis pelos sons agudos, as unidades de média freqüência são chamadas de mid-ranges e as de freqüências graves de woofer.
Para otimizar o funcionamento de cada tipo de alto-falante, o sinal que chega à caixa passa por um circuito divisor de freqüências (crossover), uma espécie de filtro eletrônico que distribui o espectro sonoro adequadamente entre as diversas unidades. Assim, após esse filtro somente os agudos são passados para os tweeters, os médios para os mid-ranges e somente os graves para os subwoofers.
Para audição em aparelhos de som de alta fidelidade são usadas caixas acústicas aos pares para obter o efeito da estereofonia. Em cinemas e home-theaters são usados múltiplas caixas acústicas para obter o efeito de surround.
Tipos de aparelhos
Existem vários tipos de caixas acústicas e no seu projeto são usados os parâmetros T/S dos alto-falantes.
Selada
As caixas acústicas seladas, ou suspensão acústica, são caracterizadas pelo completo isolamento da massa de ar traseira do falante em relação à da dianteira. Como o ar dentro da caixa é comprimido e expandido conforme a movimentação do cone do alto-falante, a pressão interna tem efeito similar a uma mola, expelindo o cone quando ele entra e puxando o cone quando ele sai. Esta é uma caixa relativamente fácil de ser projetada, sendo sua única variável o volume interno de ar livre.
No entanto, a suspensão (ou mola) acústica é bastante menos linear que a mecânica. Por isso é aconselhável projetar o alto-falante e a caixa de forma que a força de restituição predominante seja a mecânica.
Acusticamente, ela é caracterizada por tempos de resposta rápidos, isto é, a variação do tempo de resposta do alto-falante varia pouco em função da freqüência, ficando geralmente abaixo de 10ms. Assim, ela é responsável por graves rápidos e precisos, percebido em tambores e bumbos rápidos. Porém, sua desvantagem é a extensão dos graves, isto é, a resposta em freqüência cai relativamente bastante conforme se entra na região dos sub-graves (<50 Hz). A resposta do alto-falante numa caixa deste tipo está 180 graus fora de fase acima da ressonância com a resposta abaixo da ressonância.
No entanto, abaixo da ressonância o nível sonoro é tão baixo que existe pouco efeito audível, daí que neste tipo de caixa só se considera a resposta dum driver acima da ressonância. Quanto maior for a força do ímã mais rapidamente se dá esta mudança de fase, daí que ímãs mais fortes representam melhores transientes mas pior extensão do grave.
Dutada (com pórtico)
Também chamada de refletora de graves, esta caixa também é selada em toda sua extensão com exceção de um duto. Este duto, ou pórtico, é nada mais que um tubo de diâmetro e comprimento projetados para ressonar em uma freqüência desejada. É um projeto mais complexo por envolver estas variáveis a mais além do volume da caixa, e necessita de um estudo de compromisso entre resposta em freqüência e tempo de pergunta.
Um fator prático a ser considerado é a velocidade do ar no duto, que se for muito alta pode "soprar" e causar ruídos indesejados. Este tipo de caixa tem grande versatilidade pois pode ter seu comportamento drasticamente alterado por uma simples alteração do comprimento do duto.
Acusticamente, ela tem um reforço de amplitude na região de ressonância do duto de 3dB, e pode ser projetada para que fique plana e capaz de responder com força na região dos sub-graves. Porém, sua desvantagem está no alto tempo de resposta e a sua variação em freqüência, podendo ficar com valores de até 20-30ms de diferença entre 20 Hz e 80 Hz. Isso significa que uma batida de um tambor pode ter o impacto inicial no tempo da música, e o sub-grave demorar para responder, ficando um som embolado e atrasado. Se bem projetada, a caixa oferece um compromisso adequado em tempo de resposta, resposta em freqüência e um grave forte e contínuo.
Passa Banda
Caixas passa banda ou band-pass são caracterizadas por reproduzir somente uma faixa de freqüência. Seu projeto é muito complicado e difícil de acertar, e seu comportamento se assemelha a de uma dutada. Dependendo da configuração de dutos, são chamadas de 4ª ou 6ª ordem. Em som automotivo é ideal para aplicação em sedãs e camionetes .
Linha de Transmissão
É uma caixa diferente das anteriores. Ela pouco se parece com uma caixa pois na verdade não é selada nem tem dutos, mas sim se assemelha a um grande corredor na traseira do alto-falante, cuja área é equivalente à do cone, aberto na outra extremidade. Possui um projeto refinado e alia o baixo tempo de resposta de uma caixa selada com a extensão de resposta de uma caixa dutada. Entretanto, seu uso é restrito devido a suas grandes dimensões.
2.6) Cabos
Conexões de áudio analógico normalmente usam pares de cabos RCA estéreo. Os cabos são peças de extrema importância para a qualidade do som, afinal eles são a conexão entre todos os componentes do sistema de som. Assim, não adianta você ter um bom toca-discos, pré-amplificador, receivers e caixas se você não utilizar cabos de boa qualidade. Como os aparelhos, exitem cabos para todos os gostos e bolsos e existe uma infinidade de marcas e modelos.
2.7) Conectores
Tão importantes como os cabos, os conectores também são responsáveis pela resposta entre os aparelhos do sistema, ou seja, os conectores também devem ser de boa qualidade para o sistema não fique comprometido. Prefira sempre os conectores banhados a ouro e jamais compre cabos comuns esperando uma boa qualidade do som. Cabos de boa qualidade evitam as interferências externas que veremos mais adiante.
2.8) Cabo de aterramento
Os equipamentos que trabalham com sinais de áudio e que possuem grande sensibilidade estão sujeitos a captação de ruídos ou roncos de 60 Hz provenientes da rede de energia. Estes ruídos se manifestam na forma de um ronco que consiste num incômodo para quem monta um amplificador, ou qualquer aparelho que trabalhe com sinais de áudio. Os roncos também aparecem nas instalações de um sistema de som, quando diversos aparelhos como amplificadores, toca-fitas e equalizadores são interligados. O origem desses roncos desagradáveis e como eliminá-los é o assunto trataremos mais adiante.
Os cabos aterramento tem por função eliminar a captação e ruídos ou roncos de 60 Hz provenientes da rede de energia pois ela funciona como uma antena que irradia um sinal numa frequência muito baixa: 60 Hz. De fato, 60 Hz é a frequência da corrente alternada da rede de energia cuja finalidade é alimentar os nossos aparelhos elétricos e eletrônicos.
2.9) Como conectar o sistema de áudio analógico
Existem diversas forma de ligar um sistema de áudio analógico, com os mais diversos tipos de aparelhos e para algumas determinadas funções.
Veja os layouts mais comuns em Toca-discos 06 | Como conectar um toca-discos a um sistema de áudio.
Lembrando que quase todo o sistema deve ser conectado via cabo RCA e cabo de aterramento, até o aparelho que já possui aterramento. Alguns toca-discos já são aterrados internamente e outros não possuem aterramento. Verifique bem o tipo do seu aparelho e não se esqueça de usar também o pré-amplificador para conectar seu toca-discos (Phono) no seu sistema de som.
Referências
www.facebook.com/groups/clubevinilcuritiba
www.clubehiend.com.br
www.xtreme-dj.com
www.somvintage.com
www.erpires.com.br
www.audiorama.com.br
www.clubedoaudio.com.br
www.enjoythemusic.com
www.noize.com.br
www.newtoncbraga.com.br
www.klickeducacao.com.br
www.if.ufrgs.br
www.kahlaudio.com
Se algum autor ou site não quiser que seu artigo seja apresentado no blog, por favor entre em contato conosco pelo email <devoltaparaovinil@gmail.com> que retiraremos o trecho sem problemas. Lembrando que o blog não possui fins lucrativos a ideia é apenas repassar conhecimento aos antigos e novos colecionadores.
O sistema de áudio analógico é formado por variedade de aparelhos e plataformas, por isso vamos tratar nesse página somente de um sistema simples de áudio analógico.
Os componentes de um sistema simples são:
- toca-discos;
- pré-amplificador;
- equalizador;
- amplificador de potência ou integrado;
- caixas;
- cabos e conectores.
2.1) Toca-discos
O toca-discos, radiola ou vitrola é um aparelho eletrônico consiste de uma base que acomoda o prato circular, que gira no sentido horário acionado por um motor elétrico, com um pino central onde se deposita ou encaixa o vinil. À direita do prato, existe um braço pivotante contendo, na extremidade, uma cápsula fonocaptora e agulha para se fazer a leitura dos micro-sulcos do vinil. Para se ouvir o disco, desde o início, a agulha é colocada na borda externa do vinil. As velocidades de rotação do prato podem ser de 16, 33 e 1/3, 45 ou 78 rpm, dependendo do modelo do toca-discos e do vinil que será tocado.
No auge do vinil vários fabricantes colocaram no mercado muitos modelos de toca-discos, alguns bem simples sem recursos e outros muito sofisticados, com variados recursos para audição de alta fidelidade, tais como ajuste fino da velocidade por meio de marcação estroboscópica, braços precisos, leves, com vários ajustes e equipados com cápsulas de excelente qualidade.
Um item muito importante do toca-discos é a cápsula fonocaptora e a agulha. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas elípticas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior.
2.1.1) Base do toca-discos
A função da base do toca-discos é servir de sustentação para os demais elementos. Geralmente possui uma tampa acrílica basculante para proteção contra poeira e pés anti-ressonantes (mais adiante trataremos das vibrações externas). A base geralmente é fabricada em madeira revestida ou pintada, mas utilizam-se diversos materiais, tais como plástico, vidro e acrílico. Ela deve ser perfeitamente plana e nivelada, para não afetar a correta leitura do disco (veremos também algo sobre nivelamento do toca-discos).
O tipo de montagem da base pode ser inteiriça ou sobre uma segunda base chamada de plinth, que a separa da primeira. Essa separação algumas vezes é feita através de molas que têm a função de absorver vibrações que podem ser transmitidas à base de sustentação para evitar um efeito conhecido como realimentação acústica. Os toca-discos profissionais utilizados por audiófilos possuem bases maciças além de um suporte com suspensão a vácuo, para deixar o som ainda mais perfeito, mas não entraremos nesse mérito, afinal estamos falando de um sistema simples de som.
2.1.2) Prato e motor
O prato tem a função de acomodar e girar o disco de vinil no sentido horário e na rotação em que foi gravado, para que o conjunto braço/cápsula/agulha possa trilhá-lo e ler as informações sonoras nele armazenadas. Aparentemente é algo simples de ser feito, mas o tipo de tração utilizado é muito importante para que a rotação seja correta e constante, além do que esse mecanismo deve ser o mais silencioso possível, pois a cápsula capta não só as vibrações dos sulcos do vinil, como também as vibrações do conjunto prato e motor.
Tipos de tração
Existem três sistemas de tração que fazem o prato girar: por polia, correia ou acionamento direto.
Polia (Idler-wheel)
O sistema de polia consiste basicamente de uma polia de borracha ligada ao eixo do motor, que em contato com o prato o faz girar. É um sistema barato mas que pode ocasionar ruídos perceptíveis na audição (rumble). Desse modo é muito utilizado em toca discos mais simples e baratos ou nos mais antigos. No entanto, há aparelhos cuja construção reduz muito esse ruído, como os Garrard 401, muito usados profissionalmente a partir do final da década de 1960. Atualmente um aparelho de referência que usa esse sistema é o Garrard 501.
Correia (Belt-drive)
Utiliza uma correia de borracha que abraça o eixo do motor e o prato. É um sistema normalmente muito silencioso, preferido por muitos audiófilos em toca-discos High End, especialmente pelo fato de este sistema de tração transmitir menos emissões eletromagnéticas que possam ser captadas pela cápsula fonocaptora.
Nesse caso o próprio eixo do motor é o eixo do prato. É considerado o melhor de todos pelos DJs, devido ao alto torque que esse sistema proporciona, porém é o mais caro e o mais difícil de ser construído, pois utiliza motor mais elaborado e circuitos eletrônicos para regular a rotação do prato. Algumas cápsulas fonocaptoras podem eventualmente captar algum ruído (conhecido como "hum", normalmente de 50Hz ou 60Hz) proveniente das emissões eletromagnéticas desse sistema.
2.1.4) Estroboscópio
O sistema estroboscópico é um indicador por meio do qual o prato, na correta rotação, é mostrado aparentemente estacionário, quando iluminado por uma luz em certa frequência, 50 ou 60 hertz. Isso é possível através de uma faixa de pontos ou marcações em torno de suas bordas ou sobre os mesmos, iluminada por uma lâmpada néon ou um led que emite luz através de pulsos controlados por um circuito especial. Quando a velocidade do prato estiver ajustada corretamente em 33 e 1/3, por exemplo, os pontos parecem estacionados.
Este dispositivo tem função técnica pois auxilia na calibragem da velocidade do prato em relação ao controle de velocidade “Pitch Control” em três diferentes velocidades, através do uso do Pitch Control (controle de velocidade) e da padronagem de pequenos círculos / bolinhas (pattern). Além disso, ajuda também o DJ a saber se o prato está girando ou não – algo às vezes difícil de notar. Ao girar o prato, a padronagem de pequenos círculos prata em 4 linhas em sua lateral gera a impressão de que está se movimentado, devido ao estroboscópio. Para entender, com o prato girando / motor ligado, utilizando o controle de velocidade, diminua a rotação do prato até a primeira linha de cima para baixo aparentar estar parada. Quando isso ocorrer o prato estará girando 6% mais rápido; no caso da segunda linha 3.3% mais rápido; na terceira linha com as bolinhas maiores, estarão girando na velocidade exata definida em um dos botões de seleção da rpm, ou seja, 33 ou 45 giros / rotações por minuto, e por fim, na última linha, 3.3% mais lenta.
2.1.5) Braço
A função do braço é servir de suporte para que a cápsula fonocaptora e sua agulha trilhem os micro-sulcos do disco. No braço dos toca-discos ficam, entre outros, o sistema de lift, os ajustes de anti-skating, contra-peso da agulha e o braço (headshell) e a cáspula (shell), que serve de suporte e ajuste para a agulha. O braço também é muito importante, pois ajuda a conduzir corretamente a cápsula em seu trajeto pelo sulco. Existem braços automáticos que descem automaticamente no início dos discos e voltam a sua posição de repouso ao término do mesmo. Braços manuais devem ser inseridos e retirados manualmente do disco.
Tipos de braços
Braço equilibrado dinamicamente: tipo de braço onde as massas são equilibradas com uma força de rastreio aplicada por uma mola.
Braço equilibrado estaticamente: as massas são inicialmente equilibradas, para o posterior reequilíbrio, com um peso determinado, por meio de uma massa concêntrica ao braço.
Braço tangencial (radial tonearm): este tipo de braço trilha o disco de vinil tangencialmente, para que não haja erro de rastreio.
Sistemas de regulagens dos braços
Sistema de lift é uma alavanca com sistema de amortecimento viscoso que permite subir e abaixar o braço suavemente no disco, evitando danos ao disco e agulha.
2.1.6) Cápsula fonocaptora (Shell) e agulha
A cápsula fonocaptora ou fonográfica e sua agulha, instalada na ponta do braço do toca-discos, tem a função de extrair as informações sonoras gravadas nos discos de vinil. Trata-se de um transdutor eletromecânico miniatura que converte a energia mecânica (produzida pela fricção da agulha percorrendo os micro-sulcos sinuosos impressos na superfície dos discos de vinil) em energia elétrica que depois é amplificada e finalmente convertida em energia sonora pelos alto-falantes (transdutor eletroacústico) das caixas acústicas. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de frequência superior, fazendo uso de agulhas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior. A qualidade da informação que produz é fator determinante para que os outros aparelhos de som reproduzam da melhor forma possível o som gravado no LP.
Tipos de cápsulas
Cápsula cerâmica: modelo mais simples de cápsula, onde a captação de cada canal é realizada por uma pequena lâmina piezoelétrica (cerâmica). Geralmente tem uma faixa de frequência de resposta mais limitada (100 Hz - 10 kHz). Oferece tensão de saída relativamente alta, entre 100 mV e 250 mV ou até mais.
Cápsula magnética ou de relutância variável (induced magnet): o ímã e a bobina são fixos num suporte. As vibrações são transmitidas a uma pequena lâmina que, ao vibrar, corta as linhas do campo magnético do ímã variando a indução sobre a bobina, acarretando a circulação de uma corrente e o sinal de áudio. A tensão de saída dessas cápsulas geralmente fica entre 2,5mV e 7mV.
Cápsula magnetodinâmica (moving magnet): o ímã é móvel e a bobina é fixa. Os movimentos, a partir das vibrações captadas pela agulha ao percorrer o micro-sulco do vinil, são transmitidas ao ímã, que movimentando-se, faz variar a indução de seu campo magnético sobre a bobina, criando uma corrente elétrica através desta e originando o sinal de áudio. Fornece tensão de saída similar às de Relutância Variável, ou seja, entre 2,5mV e 7mV.
Cápsula Dinâmica (moving coil): O ímã é fixo e a bobina é móvel. A bobina, movimentando-se dentro do campo magnético do imã, provoca a circulação de uma corrente elétrica através da bobina, originando o sinal de áudio. Aqui a tensão de saída fica entre 0,4mV e 2mV. Há cápsulas do tipo MC chamadas de “high output” ou “high energy”, em que a tensão de saída é algo entre 1,5mV e 2,5mV, mas além de raras são relativamente pesadas já que esse acréscimo na tensão de saída é obtido através do aumento do tamanho das bobinas.
As três últimas cápsulas, magnéticas, reproduzem muito bem frequências entre 20Hz e 20.000Hz, e há as que chegam a reproduzir com qualidade as frequências entre 5Hz e 50.000Hz.
2.1.7) Agulha
As agulhas dos toca-discos são feitas de um material bem duro, como a safira ou diamante e recebem um tratamento para que sua superfície fique extremamente lisa. No caso de discos estéreo, as laterais da agulha apóiam-se nas laterais do sulco. Quando a agulha fica gasta, ela adquire faces pontiagudas que destroem facilmente os sulcos do disco e precisam ser substituídas.
Além de lisa, a agulha é muito leve e pequena. Ela é montada no cantilever, uma pequena e leve haste metálica presa a um suporte de borracha bem macia. Esse mecanismo permite que a agulha percorra a trilha do sulco sem danificá-lo.
Tipos de agulhas
Cápsula cerâmica ou cristal
Para cápsulas de cerâmica ou cristal as agulhas podem ser de ponta de safira ou de diamante, mas ambas são de polimento cônico.
Cápsula magnética
Para as cápsulas magnéticas todas as agulhas são de diamante e se diferenciam pelo tipo de polimento.
Agulha cônica ou esférica
Agulha fonocaptora de secção transversal circular. Esse tipo de agulha é mais barato e fácil de fabricar. O diamante é fixo a uma haste de aço sem a necessidade de moldar precisamente o diamante. O pino de aço então é encaixado e colado no cantilever.
Agulha elíptica ou bi-radial
Agulha fonocaptora de seção transversal semelhante a uma elipse que emprega dois raios de circunferência diferentes.
Na esquerda uma agulha cônica e na direita uma elíptica |
Existem ainda vários outros tipos de agulhas especiais, feitas com o objetivo de enfatizar certas características de captação das paredes dos sulcos dos discos, como as agulhas line-contact padrão, stereohedron, shibata, SAS, MicroRidge entre outras.
2.1.8) Controle de velocidade (Pitch Control)
A função deste controle é permitir que os DJs sincronizem duas músicas relativamente próximas, quanto a velocidade. Nos toca-discos o “pitch” control acelera / desacelera a rotação do motor, o que faz a música tocar mais rápida ou mais devagar. O controle de velocidade permite ao DJ sincronizar duas músicas que tenham velocidades próximas, mas não iguais.
2.2) Pré-amplificador
Um pré-amplificador (pré-amp) ou amplificador de controle, é um amplificador eletrônico que prepara um sinal eletrônico para uma posterior amplificação ou processamento. O circuito do pré-amplificador pode ou não ser alojado separadamente do dispositivo para o qual um sinal está sendo preparado.
Em geral, a função de um pré-amplificador é amplificar um sinal de baixo nível para um sinal de nível de linha. Uma lista de fontes de sinal de baixo nível comuns incluiriam um captador, microfone, toca-discos ou outros transdutores. A equalização e o controle de tom também pode ser aplicado.
Em um sistema de áudio simples, o termo 'pré-amplificador' às vezes pode ser usado para descrever o equipamento que se limita a comutar entre fontes de nível de linha diferentes e aplicar um controle de volume, de modo que nenhuma amplificação real possa ser envolvida. Em um sistema de áudio, o segundo amplificador normalmente é um amplificador de potência (power amp). O pré-amplificador fornece ganho de tensão (por exemplo, de 10 milivolts à 1 volt) mas não ganho significante de corrente. O amplificador de potência fornece a maior corrente necessária para alimentar os autofalantes.
Muitos equipamentos de som mais recentes não possuem a conexão específica para toca-discos de vinil com cápsula magnética (entrada phono).Se você quer ligar um toca-discos ao seu aparelho de som mais recente notará que este não possui a entrada phono. Dessa forma, você terá que conectar o toca-discos a um "pré-amplificador de phono" antes de ligá-lo à entrada auxilixar do seu receiver, home-theater, amplificador, mini-system ou a placa de som do computador.
Encontramos a venda 3 modelos de Pré-Amplificadores para toca-discos, com preços variando entre R$ 85,00 e R$ 120,00 - todos os aparelhos são de fabricação nacional. São eles: "E. R. Pires", "Belltech" e "WLM". Obviamente existem outros modelos com qualidade melhor, mas os preços não muito convidativos e, para o sistema simples, não há necessidade de ser algo tão caro.
Aparelho que faz a conversão do sinal a analógico para o sinal de linha e é usado para ligar o toca-discos com saída phono em amplificador de potência com entrada line.
O termo "dedicado" é usado para designar um aparelho que realiza um função específica e isolada bem como usa uma fonte de energia separada.
2.2.1) Tipo de pré-amplificadores
- incorporado na caixa ou chassis do amplificador que eles alimentam;
- em uma caixa separada;
- montado dentro ou próximo da fonte de sinal, como um microfone, um toca-discos ou um instrumento musical.
Equalizador é um aparelho de som empregado para se fazer a equalização paramétrica, isto é, alterar parâmetros que por sua vez alteram a curva de resposta em frequência em kHz (quilohertz) do sinal de áudio. Quanto menor a frequência em Hertz mais grave será som e, quanto maior a frequência, mais agudo. Um equalizador possui diversas faixas de equalização, isto é, controles de intensidade (amplitude) do sinal para as diversas frequências que o aparelho comportar. Normalmente os aparelhos possuem 10 faixas (uma faixa para cada oitava) ou 30 faixas (uma para cada terço de oitava). É um item muito importante dos aparelhos de som, pois sem ele não se pode corrigir certas falhas da frequência principalmente referentes aos graves e agudos.
Em aparelhos de som comuns, é utilizado para equalizar o som de acordo com a preferência do ouvinte no momento da execução. Neste caso, geralmente apresenta algumas predefinições para cada estilo musical como rock, pop, hall, música clássica, etc.
2.3.1) Frequências
Num equalizador de 10 faixas temos por canal:
Faixa de 16kHz: Agudos super delicados.
Faixa de 8 kHz: Agudos comuns.
Faixa de 4 kHz: Os agudos estridentes "ardidos".
Faixa de 2 kHz: Médios.
Faixa de 1 kHz: Médios.
Faixa de 500Hz: Médio-graves. (Mais "ocos").
Faixa de 250Hz: Médio-graves. (Menos "ocos").
Faixa de 125Hz: Graves normais.
Faixa de 64Hz: Sub graves.
Faixa de 32Hz: Extremos sub graves.
2.3.2) Factor Q
A equalização ocorre como um aumento ou diminuição da amplitude de um sinal em uma dada frequência. No entanto, as frequências vizinhas também são aumentadas ou diminuídas em menor intensidade para que não haja uma transição brusca entre o sinal não equalizado e a frequência alterada. À largura da distribuição nas frequências vizinhas é chamado de factor Q, ou factor de qualidade. Amplificadores que possuam tal controle permitem que se regule se a alteração será agressiva (Q alto, pouca distribuição nas frequências vizinhas, criando um pico ou vale acentuado na resposta em frequência) ou se será suave (Q baixo, alta distribuição nas frequências vizinhas, cria um pico ou vale diluído na resposta em frequência).
2.4) Amplificadores de potência ou integrados
Receptores de áudio ou de vídeo-receptores são um dos muitos componentes da eletrônica de consumo tipicamente encontrados dentro de um sistema comum de áudio analógico. O seu principal objetivo é o de amplificar um som de uma das múltiplas fontes de áudio. O receptor inicialmente previsto inclui um sintonizador e um amplificador de potência (em alguns aparelhos o pré-amplificador já está embutido do receiver).
Existem vários padrões para a classificação e potência de saída de receptores. Diferentes países têm diferentes regras sobre a forma como os fabricantes especificam as saídas.
2.4.1) Amplificador de potência dedicado
O amplificador de potência ou power amplifier é o aparelho que recebe o sinal de linha e transmite para as caixas acústicas.
No caso dos toca-discos, para usar um amplificador de potência dedicado o sistema deve possuir necessariamente um pré-amplificador dedicado.
Muitos chamam de "amplificador" o aparelho que na verdade possui também a pré-amplificação, esse tipo de aparelho chamamos de integrado.
2.4.2) Integrado
Chama-se integrado o aparelho possui o pré-amplificador e o amplificador integrados no mesmo aparelho.
2.4.3) Receiver
Receiver é o aparelho que, além da pré amplificação e da amplificação, possui um tuner (rádio). Por sua vez os receivers são divididos em dois tipos: os receivers estéreo e os multicanais (home-theaters).
2.5) Caixas acústicas
Caixa acústica ou caixa de som é uma caixa construída em volta de um alto-falante para melhorar sua reprodução sonora. Geralmente a caixa é construída em madeira ou plástico com uma abertura para se instalar o(s) alto-falante(s).
A finalidade desse aparato é impedir que se misturem as ondas sonoras dianteiras e traseiras emitidas pelos alto-falantes, o que causa interferência destrutiva e anula o som. No entanto, também são usadas para melhorar a acústica da reprodução sonora tanto em resposta em freqüência quanto em tempo de resposta.
As caixas acústicas normalmente possuem mais de um alto-falante no intuito de cobrir melhor todas as faixas de freqüências audíveis (em torno de 20 Hz a 20kHz para seres humanos). As unidades pequenas são chamadas de tweeters e são responsáveis pelos sons agudos, as unidades de média freqüência são chamadas de mid-ranges e as de freqüências graves de woofer.
Para otimizar o funcionamento de cada tipo de alto-falante, o sinal que chega à caixa passa por um circuito divisor de freqüências (crossover), uma espécie de filtro eletrônico que distribui o espectro sonoro adequadamente entre as diversas unidades. Assim, após esse filtro somente os agudos são passados para os tweeters, os médios para os mid-ranges e somente os graves para os subwoofers.
Para audição em aparelhos de som de alta fidelidade são usadas caixas acústicas aos pares para obter o efeito da estereofonia. Em cinemas e home-theaters são usados múltiplas caixas acústicas para obter o efeito de surround.
Tipos de aparelhos
Existem vários tipos de caixas acústicas e no seu projeto são usados os parâmetros T/S dos alto-falantes.
Selada
As caixas acústicas seladas, ou suspensão acústica, são caracterizadas pelo completo isolamento da massa de ar traseira do falante em relação à da dianteira. Como o ar dentro da caixa é comprimido e expandido conforme a movimentação do cone do alto-falante, a pressão interna tem efeito similar a uma mola, expelindo o cone quando ele entra e puxando o cone quando ele sai. Esta é uma caixa relativamente fácil de ser projetada, sendo sua única variável o volume interno de ar livre.
No entanto, a suspensão (ou mola) acústica é bastante menos linear que a mecânica. Por isso é aconselhável projetar o alto-falante e a caixa de forma que a força de restituição predominante seja a mecânica.
Acusticamente, ela é caracterizada por tempos de resposta rápidos, isto é, a variação do tempo de resposta do alto-falante varia pouco em função da freqüência, ficando geralmente abaixo de 10ms. Assim, ela é responsável por graves rápidos e precisos, percebido em tambores e bumbos rápidos. Porém, sua desvantagem é a extensão dos graves, isto é, a resposta em freqüência cai relativamente bastante conforme se entra na região dos sub-graves (<50 Hz). A resposta do alto-falante numa caixa deste tipo está 180 graus fora de fase acima da ressonância com a resposta abaixo da ressonância.
No entanto, abaixo da ressonância o nível sonoro é tão baixo que existe pouco efeito audível, daí que neste tipo de caixa só se considera a resposta dum driver acima da ressonância. Quanto maior for a força do ímã mais rapidamente se dá esta mudança de fase, daí que ímãs mais fortes representam melhores transientes mas pior extensão do grave.
Dutada (com pórtico)
Também chamada de refletora de graves, esta caixa também é selada em toda sua extensão com exceção de um duto. Este duto, ou pórtico, é nada mais que um tubo de diâmetro e comprimento projetados para ressonar em uma freqüência desejada. É um projeto mais complexo por envolver estas variáveis a mais além do volume da caixa, e necessita de um estudo de compromisso entre resposta em freqüência e tempo de pergunta.
Um fator prático a ser considerado é a velocidade do ar no duto, que se for muito alta pode "soprar" e causar ruídos indesejados. Este tipo de caixa tem grande versatilidade pois pode ter seu comportamento drasticamente alterado por uma simples alteração do comprimento do duto.
Acusticamente, ela tem um reforço de amplitude na região de ressonância do duto de 3dB, e pode ser projetada para que fique plana e capaz de responder com força na região dos sub-graves. Porém, sua desvantagem está no alto tempo de resposta e a sua variação em freqüência, podendo ficar com valores de até 20-30ms de diferença entre 20 Hz e 80 Hz. Isso significa que uma batida de um tambor pode ter o impacto inicial no tempo da música, e o sub-grave demorar para responder, ficando um som embolado e atrasado. Se bem projetada, a caixa oferece um compromisso adequado em tempo de resposta, resposta em freqüência e um grave forte e contínuo.
Passa Banda
Caixas passa banda ou band-pass são caracterizadas por reproduzir somente uma faixa de freqüência. Seu projeto é muito complicado e difícil de acertar, e seu comportamento se assemelha a de uma dutada. Dependendo da configuração de dutos, são chamadas de 4ª ou 6ª ordem. Em som automotivo é ideal para aplicação em sedãs e camionetes .
Linha de Transmissão
É uma caixa diferente das anteriores. Ela pouco se parece com uma caixa pois na verdade não é selada nem tem dutos, mas sim se assemelha a um grande corredor na traseira do alto-falante, cuja área é equivalente à do cone, aberto na outra extremidade. Possui um projeto refinado e alia o baixo tempo de resposta de uma caixa selada com a extensão de resposta de uma caixa dutada. Entretanto, seu uso é restrito devido a suas grandes dimensões.
2.6) Cabos
Conexões de áudio analógico normalmente usam pares de cabos RCA estéreo. Os cabos são peças de extrema importância para a qualidade do som, afinal eles são a conexão entre todos os componentes do sistema de som. Assim, não adianta você ter um bom toca-discos, pré-amplificador, receivers e caixas se você não utilizar cabos de boa qualidade. Como os aparelhos, exitem cabos para todos os gostos e bolsos e existe uma infinidade de marcas e modelos.
2.7) Conectores
Tão importantes como os cabos, os conectores também são responsáveis pela resposta entre os aparelhos do sistema, ou seja, os conectores também devem ser de boa qualidade para o sistema não fique comprometido. Prefira sempre os conectores banhados a ouro e jamais compre cabos comuns esperando uma boa qualidade do som. Cabos de boa qualidade evitam as interferências externas que veremos mais adiante.
2.8) Cabo de aterramento
Os equipamentos que trabalham com sinais de áudio e que possuem grande sensibilidade estão sujeitos a captação de ruídos ou roncos de 60 Hz provenientes da rede de energia. Estes ruídos se manifestam na forma de um ronco que consiste num incômodo para quem monta um amplificador, ou qualquer aparelho que trabalhe com sinais de áudio. Os roncos também aparecem nas instalações de um sistema de som, quando diversos aparelhos como amplificadores, toca-fitas e equalizadores são interligados. O origem desses roncos desagradáveis e como eliminá-los é o assunto trataremos mais adiante.
Os cabos aterramento tem por função eliminar a captação e ruídos ou roncos de 60 Hz provenientes da rede de energia pois ela funciona como uma antena que irradia um sinal numa frequência muito baixa: 60 Hz. De fato, 60 Hz é a frequência da corrente alternada da rede de energia cuja finalidade é alimentar os nossos aparelhos elétricos e eletrônicos.
Existem diversas forma de ligar um sistema de áudio analógico, com os mais diversos tipos de aparelhos e para algumas determinadas funções.
Veja os layouts mais comuns em Toca-discos 06 | Como conectar um toca-discos a um sistema de áudio.
Lembrando que quase todo o sistema deve ser conectado via cabo RCA e cabo de aterramento, até o aparelho que já possui aterramento. Alguns toca-discos já são aterrados internamente e outros não possuem aterramento. Verifique bem o tipo do seu aparelho e não se esqueça de usar também o pré-amplificador para conectar seu toca-discos (Phono) no seu sistema de som.
Referências
www.facebook.com/groups/clubevinilcuritiba
www.clubehiend.com.br
www.xtreme-dj.com
www.somvintage.com
www.erpires.com.br
www.audiorama.com.br
www.clubedoaudio.com.br
www.enjoythemusic.com
www.noize.com.br
www.newtoncbraga.com.br
www.klickeducacao.com.br
www.if.ufrgs.br
www.kahlaudio.com
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