Hoje vamos tratar de uma tema também bem recorrente nos fóruns e grupos de colecionadores: qual o tempo de vida útil da agulha dos toca-discos?
Definir um tempo médio de vida útil é bem complicado e para responder essa pergunta primeiro precisamos classificar os tipos de agulha, depois analisar os fatores que desgastam as mesmas e tentar definir um tempo médio para a troca.
Num próximo post, iremos mostrar um tutorial de como realizar essa troca corretamente.
Tipos de agulha
Primeiro vamos relembrar algumas informações importantes sobre agulhas já citadas no post sobre os Componentes do Sistema de Áudio Analógico.
As agulhas dos toca-discos são feitas de um material bem duro, como a safira ou diamante e recebem um tratamento para que sua superfície fique extremamente lisa. No caso de discos estéreo, as laterais da agulha apoiam-se nas laterais do sulco. Quando a agulha fica gasta, ela adquire faces pontiagudas que destroem facilmente os sulcos do disco e precisam ser substituídas.
As agulhas de diferenciam primeiramente pelo tipo da cápsula e depois pelo tipo de polimento.
Cápsula de Cerâmica ou Cristal
Para cápsulas de cerâmica ou cristal as agulhas podem ser de ponta de safira ou de diamante, mas ambas são de polimento cônico.
Cápsula Magnética
Para as cápsulas magnéticas todas as agulhas são de diamante e se diferenciam pelo tipo de polimento.
Agulha cônica ou esférica
Agulha fonocaptora de secção transversal circular. Esse tipo de agulha é mais barato e fácil de fabricar. O diamante é fixo a uma haste de aço sem a necessidade de moldar precisamente o diamante. O pino de aço então é encaixado e colado no cantilever.
Agulha elíptica ou bi-radial
Agulha fonocaptora de seção transversal semelhante a uma elipse que emprega dois raios de circunferência diferentes.
Agulhas hiperelíptica ou "line-contact"
Existem ainda vários outros tipos de agulhas especiais, feitas com o objetivo de enfatizar certas características de captação das paredes dos sulcos dos discos, como as agulhas line-contact padrão, stereohedron, shibata, SAS, MicroRidge entre outras.
Desgaste da agulha
As agulhas cônicas traçam estatisticamente menos área de superfície da parede do sulco, então teoricamente, podem causar menos danos no registro (a menos que estejam mal regulados e ajustados) e vão também "absorver" menos defeitos ou ruídos provenientes de sujeira ou outros objetos estranhos no sulco. Além disso, o alinhamento é muito mais fácil de alcançar, porém a resposta de alta freqüência é muito mais pobre.
As agulhas hiperelípticas possuem desenhos mais nítidos que se "acomodam" melhor nas paredes do sulco do vinil, o que permite uma melhor reprodução de altas frequências (especialmente nos sulcos internos onde é mais difícil o contato) resultando em menor distorção, melhor imagem, profundidade e muitos outros aspectos.
Entretanto, essas agulhas exigem obviamente um alinhamento muito mais preciso, afinal é mais fácil alinhar uma extremidade arredondada do que uma extremidade fina em forma de V. Elas ainda requerem registros que estejam em melhores condições e extremamente limpos.
A seguir vamos citar os fatores que influenciam do desgaste das agulhas.
Regulagem de contra-peso e anti-skating
Contra-peso é a peça que regula a pressão que a agulha exerce sobre a superfície do vinil. Se o contra-peso estiver regulado para um peso maior do que a agulha suporta, ocorrerá um desgaste mais rápido e pior, o desgaste dos sulcos do vinil também será maior.
Agora, se o contra-peso estiver regulado para um peso menor do que o recomendado, o braço sairá do lugar por estar muito leve e pode cair com força no prato, danificando tanto o vinil quanto o cantilever.
Se o braço não for regulado corretamente, a pressão sobre a parede interior do sulco será maior que aquela sobre a parede externa, isso causa erros de traçado da agulha no sulco (diferencia entre canais) e gasta a agulha e os sulcos do vinil.
Algumas marcas, também chamados de vinyl killers, não possuem a regulagem do contra-peso e do anti-skating, além disso o desgastam a médio/longo prazo como você pode verificar no post Destruidores de vinil: toca-discos que detonam os vinis.
Como fazer a regulagem correta dessas duas peças fundamentais para vida útil da agulha, você vai encontrar no post Como regular e nivelar o toca-discos.
Ajustes precisos de VTA, SRA, Azimuth e Zenith
Desconhece esses termos? Tão importante quando a regulagem do contra-peso e do anti-skating, os ajustes precisos de VTA, SRA, Azimuth e Zenith ajudam também a aumentar relativamente o tempo de vida útil da agulhas. Porém, fazer o ajustes no cantilever exigem experiência e extremo cuidado, por isso recomendamos que você só faça se realmente houver necessidade.
Vamos definir rapidamente a seguir o que são esses termos:
VTA: ângulo no plano vertical do cantilever com a superfície do disco).
SRA: ângulo no plano vertical da agulha (medido com a perpendicular ao plano do disco no ponto de apoio)
Azimuth: ângulo da agulha com a superfície do disco, no plano vertical frontal (perpendicular ao braço).
Zenith: ângulo do traçado da agulha no seu percurso com a tangente aos sulcos do disco, no plano horizontal.
Esses ajustes variam de modelo para modelo, mais um tutorial básico você vai encontrar também em Como regular e nivelar o toca-discos.
Existência de lift
O lift é um sistema de molas internas que fazem com o conjunto braço e agulha desçam suavemente sobre o toca-discos não causando o impacto brusco de uma descida manual. Alguns modelos de toca-discos disponibilizam esse recurso muito interessante para a preservação tanto da agulha quanto do cantilever.
Mas, se o seu toca-discos não possui lift não se preoculpe, basta ter muito cuidado para descer a agulha sobre o vinil. Segure sempre da haste do braço e vá descendo o conjuto bem devagar com bastante precisão.
Limpeza da agulha
Por isso, é importante primeiro verificar que tipo de sujeira está na agulha. Se for uma sujeira leve um pincel macio fino seco remove facilmente a sujeira. No caso de uma sujeira mais dura, existem alguns métodos e produtos que podemos utilizar para facilitar a remoção.
Limpeza dos discos
Mais importante até que a limpeza da agulha é a limpeza e conservação dos vinis. O prazo de um ano ou menos é suficiente para que um vinil lavado readquira novamente sujeiras causadas pela presença de microrganismos. Isso pode acontecer muito antes até, dependendo do uso do vinil. É importante lembrar que o vinil só deve ser lavado em casos de extrema necessidade, quando apresenta sinais visíveis de poeira e fungos que realmente podem prejudicar o som e a agulha durante a audição. Quando o vinil apresenta apenas uma camada leve de poeira é aconselhável passar apenas um pano macio (de preferência aveludado) ou ainda uma escova de fibra de carbono anti-estática. Se cada vez que o vinil for executado você passar um pano seco, já evita de ter que lavar muitas vezes.
Se seu vinil estiver extremamente limpo segundo os métodos de Limpeza de Vinis já preconizados nesse blog ou tiver sido higienizado por uma máquina de lavar vinis, a agulha certamente não irá sujar com tanta frequência e sua durabilidade também aumenta.
Estado dos vinis
Outro fator bem importe é a qualidade dos vinis que você compra. Fique atento sempre aos critérios de avaliação internacional e sempre verifique o estado do vinil que você está comprando.
Vinis polidos, que foram limpos erroneamente limpos com silicone, grafite, graxa e outros produtos, danificam a agulha.
Vida útil das agulhas
Mesmo supondo que você ajuste a regulagem do contra-peso conforme a indicação do fabricante e seu anti-skating esteja exatamente alinhado, distribuindo igualmente a pressão ao longo do vinil nos dois lados da agulha, com o toca-discos perfeitamente nivelado, com vinis devidamente limpos, há outros aspectos muito importantes como o formato da agulha (já descrito no início do post e o material da agulha (safira ou diamante).
Assim sendo, depois de pesquisar em diversos sites de fabricantes e consultar em alguns fóruns, conseguimos estabelecer um tempo médio para cada tipo de agulha.
Em linhas gerais, vamos aos tempos:
Esférico/Cônico: entre 150 a 200 horas.
Elíptica: 200 a 300 horas.
Line Contact/Shibata: 400 a 500 horas.
SAS/MicroRidge: 500 a 600 horas.
O grande problema é que os fabricantes não são unanimes e algumas marcas admitem tempos bem maiores e por isso fica difícil estabelecer esses tempos médios.
Lembrando que não necessariamente nesse tempo a agulha vai desgastar complemente. Como não há um "odômetro" nas agulhas, o modo de verificar se a agulha apresenta desgaste é o teste sonoro (se possível comparar com outro exemplar novo) e também o exame por microscópio.
Se o som está saindo chiado e com distorções em pelo menos dois ou três discos, é sinal de agulha já perdeu o tempo de vida útil e deve ser trocada.
Não esqueça de conferir os métodos de regulagem e manutenção da seção Toca-discos.
E também um matéria especial sobre como fazer a limpeza das agulhas.
Referências
https://www.sound-smith.com/articles/stylus-shape-information
https://www.analogplanet.com/content/how-use-usb-digital-microscope-set-92-degree-stylus-rake-angle-sra
https://www.htforum.com
Definir um tempo médio de vida útil é bem complicado e para responder essa pergunta primeiro precisamos classificar os tipos de agulha, depois analisar os fatores que desgastam as mesmas e tentar definir um tempo médio para a troca.
Num próximo post, iremos mostrar um tutorial de como realizar essa troca corretamente.
Tipos de agulha
Primeiro vamos relembrar algumas informações importantes sobre agulhas já citadas no post sobre os Componentes do Sistema de Áudio Analógico.
As agulhas dos toca-discos são feitas de um material bem duro, como a safira ou diamante e recebem um tratamento para que sua superfície fique extremamente lisa. No caso de discos estéreo, as laterais da agulha apoiam-se nas laterais do sulco. Quando a agulha fica gasta, ela adquire faces pontiagudas que destroem facilmente os sulcos do disco e precisam ser substituídas.
As agulhas de diferenciam primeiramente pelo tipo da cápsula e depois pelo tipo de polimento.
Cápsula de Cerâmica ou Cristal
Para cápsulas de cerâmica ou cristal as agulhas podem ser de ponta de safira ou de diamante, mas ambas são de polimento cônico.
Cápsula Magnética
Para as cápsulas magnéticas todas as agulhas são de diamante e se diferenciam pelo tipo de polimento.
Agulha cônica ou esférica
Agulha fonocaptora de secção transversal circular. Esse tipo de agulha é mais barato e fácil de fabricar. O diamante é fixo a uma haste de aço sem a necessidade de moldar precisamente o diamante. O pino de aço então é encaixado e colado no cantilever.
Agulha elíptica ou bi-radial
Agulha fonocaptora de seção transversal semelhante a uma elipse que emprega dois raios de circunferência diferentes.
Na esquerda uma agulha cônica e na direita uma elíptica |
Existem ainda vários outros tipos de agulhas especiais, feitas com o objetivo de enfatizar certas características de captação das paredes dos sulcos dos discos, como as agulhas line-contact padrão, stereohedron, shibata, SAS, MicroRidge entre outras.
Desgaste da agulha
As agulhas cônicas traçam estatisticamente menos área de superfície da parede do sulco, então teoricamente, podem causar menos danos no registro (a menos que estejam mal regulados e ajustados) e vão também "absorver" menos defeitos ou ruídos provenientes de sujeira ou outros objetos estranhos no sulco. Além disso, o alinhamento é muito mais fácil de alcançar, porém a resposta de alta freqüência é muito mais pobre.
As agulhas hiperelípticas possuem desenhos mais nítidos que se "acomodam" melhor nas paredes do sulco do vinil, o que permite uma melhor reprodução de altas frequências (especialmente nos sulcos internos onde é mais difícil o contato) resultando em menor distorção, melhor imagem, profundidade e muitos outros aspectos.
Entretanto, essas agulhas exigem obviamente um alinhamento muito mais preciso, afinal é mais fácil alinhar uma extremidade arredondada do que uma extremidade fina em forma de V. Elas ainda requerem registros que estejam em melhores condições e extremamente limpos.
A seguir vamos citar os fatores que influenciam do desgaste das agulhas.
Regulagem de contra-peso e anti-skating
Contra-peso é a peça que regula a pressão que a agulha exerce sobre a superfície do vinil. Se o contra-peso estiver regulado para um peso maior do que a agulha suporta, ocorrerá um desgaste mais rápido e pior, o desgaste dos sulcos do vinil também será maior.
Agora, se o contra-peso estiver regulado para um peso menor do que o recomendado, o braço sairá do lugar por estar muito leve e pode cair com força no prato, danificando tanto o vinil quanto o cantilever.
“Skating” é o termo usado para expressar a tendência do braço deslizar para o centro do disco enquanto ele estiver tocando. O skating causa desgaste na agulha e no sulcos do vinil.
Anti-resvalo ou anti-skating é um dispositivo do braço que tem por finalidade aplicar uma pequena força mecânica no eixo do mesmo, de forma a equilibrar a força centrífuga que surge pela rotação do prato e tende a fazer a agulha trilhar mais o lado interno do sulco do disco, que equivale ao canal esquerdo.Se o braço não for regulado corretamente, a pressão sobre a parede interior do sulco será maior que aquela sobre a parede externa, isso causa erros de traçado da agulha no sulco (diferencia entre canais) e gasta a agulha e os sulcos do vinil.
Algumas marcas, também chamados de vinyl killers, não possuem a regulagem do contra-peso e do anti-skating, além disso o desgastam a médio/longo prazo como você pode verificar no post Destruidores de vinil: toca-discos que detonam os vinis.
Como fazer a regulagem correta dessas duas peças fundamentais para vida útil da agulha, você vai encontrar no post Como regular e nivelar o toca-discos.
Ajustes precisos de VTA, SRA, Azimuth e Zenith
Desconhece esses termos? Tão importante quando a regulagem do contra-peso e do anti-skating, os ajustes precisos de VTA, SRA, Azimuth e Zenith ajudam também a aumentar relativamente o tempo de vida útil da agulhas. Porém, fazer o ajustes no cantilever exigem experiência e extremo cuidado, por isso recomendamos que você só faça se realmente houver necessidade.
Vamos definir rapidamente a seguir o que são esses termos:
VTA: ângulo no plano vertical do cantilever com a superfície do disco).
SRA: ângulo no plano vertical da agulha (medido com a perpendicular ao plano do disco no ponto de apoio)
Azimuth: ângulo da agulha com a superfície do disco, no plano vertical frontal (perpendicular ao braço).
Zenith: ângulo do traçado da agulha no seu percurso com a tangente aos sulcos do disco, no plano horizontal.
Esses ajustes variam de modelo para modelo, mais um tutorial básico você vai encontrar também em Como regular e nivelar o toca-discos.
Existência de lift
O lift é um sistema de molas internas que fazem com o conjunto braço e agulha desçam suavemente sobre o toca-discos não causando o impacto brusco de uma descida manual. Alguns modelos de toca-discos disponibilizam esse recurso muito interessante para a preservação tanto da agulha quanto do cantilever.
Mas, se o seu toca-discos não possui lift não se preoculpe, basta ter muito cuidado para descer a agulha sobre o vinil. Segure sempre da haste do braço e vá descendo o conjuto bem devagar com bastante precisão.
Limpeza da agulha
Na realidade a agulha do toca-discos não suja. O que ocorre na verdade é que, em função da energia estática gerada pelo atrito, há um acúmulo na base da agulha de pequenas partículas de pó existente no vinil e em suspensão no ar, formando uma espécie de pluma.
Se tiver gordura, óleo, misturados com estas partículas, forma-se uma sujeira mais dura e difícil de ser removida. O óleo e a gordura normalmente são provenientes do manuseio incorreto na hora de tirar o vinil da capa e colocar no toca-discos.Por isso, é importante primeiro verificar que tipo de sujeira está na agulha. Se for uma sujeira leve um pincel macio fino seco remove facilmente a sujeira. No caso de uma sujeira mais dura, existem alguns métodos e produtos que podemos utilizar para facilitar a remoção.
Limpeza dos discos
Mais importante até que a limpeza da agulha é a limpeza e conservação dos vinis. O prazo de um ano ou menos é suficiente para que um vinil lavado readquira novamente sujeiras causadas pela presença de microrganismos. Isso pode acontecer muito antes até, dependendo do uso do vinil. É importante lembrar que o vinil só deve ser lavado em casos de extrema necessidade, quando apresenta sinais visíveis de poeira e fungos que realmente podem prejudicar o som e a agulha durante a audição. Quando o vinil apresenta apenas uma camada leve de poeira é aconselhável passar apenas um pano macio (de preferência aveludado) ou ainda uma escova de fibra de carbono anti-estática. Se cada vez que o vinil for executado você passar um pano seco, já evita de ter que lavar muitas vezes.
Se seu vinil estiver extremamente limpo segundo os métodos de Limpeza de Vinis já preconizados nesse blog ou tiver sido higienizado por uma máquina de lavar vinis, a agulha certamente não irá sujar com tanta frequência e sua durabilidade também aumenta.
Estado dos vinis
Outro fator bem importe é a qualidade dos vinis que você compra. Fique atento sempre aos critérios de avaliação internacional e sempre verifique o estado do vinil que você está comprando.
Vinis polidos, que foram limpos erroneamente limpos com silicone, grafite, graxa e outros produtos, danificam a agulha.
Vida útil das agulhas
Mesmo supondo que você ajuste a regulagem do contra-peso conforme a indicação do fabricante e seu anti-skating esteja exatamente alinhado, distribuindo igualmente a pressão ao longo do vinil nos dois lados da agulha, com o toca-discos perfeitamente nivelado, com vinis devidamente limpos, há outros aspectos muito importantes como o formato da agulha (já descrito no início do post e o material da agulha (safira ou diamante).
Assim sendo, depois de pesquisar em diversos sites de fabricantes e consultar em alguns fóruns, conseguimos estabelecer um tempo médio para cada tipo de agulha.
Em linhas gerais, vamos aos tempos:
Esférico/Cônico: entre 150 a 200 horas.
Elíptica: 200 a 300 horas.
Line Contact/Shibata: 400 a 500 horas.
SAS/MicroRidge: 500 a 600 horas.
O grande problema é que os fabricantes não são unanimes e algumas marcas admitem tempos bem maiores e por isso fica difícil estabelecer esses tempos médios.
Lembrando que não necessariamente nesse tempo a agulha vai desgastar complemente. Como não há um "odômetro" nas agulhas, o modo de verificar se a agulha apresenta desgaste é o teste sonoro (se possível comparar com outro exemplar novo) e também o exame por microscópio.
Se o som está saindo chiado e com distorções em pelo menos dois ou três discos, é sinal de agulha já perdeu o tempo de vida útil e deve ser trocada.
Não esqueça de conferir os métodos de regulagem e manutenção da seção Toca-discos.
E também um matéria especial sobre como fazer a limpeza das agulhas.
Referências
https://www.sound-smith.com/articles/stylus-shape-information
https://www.analogplanet.com/content/how-use-usb-digital-microscope-set-92-degree-stylus-rake-angle-sra
https://www.htforum.com